segunda-feira, 13 de abril de 2009

Em oito meses.

Em oito meses chorei-te, amei-te e esqueci-te. Em oito meses apaguei-te, relembrei-te, matei-te e nasceste. Em oito meses vivi, sobrevivi, sorri e esqueci.
Esqueci-me de que tudo e mais forte que eu. Esqueci-me do que e estar ao teu lado. Ver-te e sentir-te. Esqueci-me de como és, de quando és e de onde és. Preferi esquecer-te do que reviver-te. E talvez por isso não te consiga expulsar. Descobri que tenho demasiadas saudades para o fazer. Deixem-me ficar na minha ilusão aparente, mesmo que ela apenas dura 8 dias, em oito meses.

E quando tiveres de partir, que seja para sempre, porque apenas a Fénix ressuscita das cinzas.

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