domingo, 17 de maio de 2009

Marés

Continuas a pertencer-me. O único que ainda não sabe, és tu. Ignoras me para te conseguires ignorar. Danças a musica que eu te dou. Lutas pelo beijo que não dou. Sofres por o olhar que não chega. Choras pelo amor que não há. Dou te o dia e a noite. Dou te o mar a praia. Flutuas. E eu continuo a vigiar-te. Apenas quando te tornares num verdadeiro náufrago te salvarei. Até lá, deixo-te á deriva, como me deixaste a mim.

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