terça-feira, 23 de novembro de 2010

As escolhas que fazemos

A verdade é demasiado obvia para que consiga sequer explica-la. A verdade, é que todos nos fazemos as escolhas que queremos. E tu apenas a fizeste em silêncio.
E depois tudo? Continuo a sonhar contigo quando menos espero. Apreendi a controlar as saudades e o coração. Mas nunca o inconsciente. Continuas presente sem perceber. E sonho o dia em que estarei a teu lado, sem querer perceber que é exactamente o que evito pensar quando estou acordada. Sem perceber que, sem querer, vou me lembrando de ti em pequenos momentos do dia. Sem perceber, que estou a recordar um pedaço de sentimento á deriva. Tornaste-te novamente no fantasma das minhas cartas a partir do momento em que decidis-te que a distância era o caminho mais curto e indolor. Decidis-te criar-te numa expectativa de dor, sem que te apercebas. Decidis-te que ficaria melhor sem ti. E eu decidi que tinhas razão.
A razão é a inimiga da nossa história sem fim. É apenas a realidade da distância e o silencio que não quebramos. A razão, sou eu e tu juntos num dia de Inverno, e nunca num dia de Verão. Porque o Verão é nosso. Mas o Inverno…

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dá-me um sinal de Vida. Já lá vão 77 dias.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Requiem For a Dream

E no meio do Caos a voz falou suavemente, como se o distúrbio fosse a sua causa. Falou-me de tudo um pouco, e um pouco de nada. Procurei-a sem saber que me procurava a mim, e que no meio da solidão apenas se encontra aquilo que se procura. O fim do Inicio.

Entre as palavras mais simples. Entre os sorrisos mais disfarçados. Entre os olhares mais passageiros. Tens o que procuras quando mais ninguém encontra. Onde apenas tu a chamas ao longe, como um navegador à busca da terra prometida. Como quem chama pelo paraíso. Tu encontras quando toda a gente o perde. E perdes-te quando finalmente, consegues ser encontrado.
Derrotar-te não basta para te dizer se és o inferno ou o Paraíso. Apenas és a Terra prometida.