A tua incógnita eleita voltou novamente para as tuas garras. Pôs-se demasiado vulnerável ao teu veneno. E por incrível que pareça, tu pensas que não tens nenhum. Estás aflita, porque não o queres deixar escapar, mas não sabes como o agarrar. A tua maior conquista e melhor segredo está a perfurar-te novamente os pulmões com a dor do seu perfume. Com o charme do seu calor. Com o teu pior e mais irresistível vicio. Ele vem ai, e tu nem desconfias. Depois de tanto tempo, a presença dele é apenas uma miragem no paraíso que renunciaste. É apenas mais um sonho sem nome, e sem Rei. Nunca precisaste dele para ser Rainha. Apenas para ser assassina.
‘ Os sobreviventes nunca são apaixonados. Nunca são namorados. Nunca são virgens. São apenas os melhores amantes, as melhores conquistas, os melhores Verões. São o vicio mais cruel e mais doloroso. Porque quando partem, é para Sempre. Tu resistes ao Vicio, quando não o tens por perto, com a promessa de que quando chegar, será teu. Mas tu, nunca deixas de ser dele’
sábado, 17 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
F r i e n d s
É de noite. Estou sentada na Varanda, e ouvir um pouco de nada e a escrever um pouco de tudo. Na verdade, só queria encontrar a paz, quando ela anda perdida. Primeiro, julguei que a podia chamar. Mais tarde, no auge do desespero, conformei-me. E finalmente, deixei que as verdadeiras lágrimas viessem, sem que eu as tivesse chamado. Chorei todo o Tempo do Mundo, e por todo o Mundo. E foi ai, que em paz com a dor e a felicidade, conheci a paz que andava á procura. Ela não me fez sentir mais feliz, apenas me fez sentir um ser humano. E quando me dizem que sempre o fui, eu não acredito. Fui sempre algo mais do que um ser humano. E nunca me orgulhei disso.
A noite caiu na própria armadilha. Adormeceu, sem que eu adormecesse com ela. No escuro dela e na paz que ela transpira. Deixei-me ficar sentada, com um frio agradável a percorrer-me o rosto. Perdi-me em pensamentos e ideias. E quando me encontrei, perdida no meio do chão frio, percebi de que nunca precisei do silencio dos Bons para me encontrar. O que continuo a precisar, é da Vida dos Meus. E da felicidade que me rodeia. É de seres humanos como eu, que um dia conheci, e que hoje trato por amigos.
E se vivo? É para eles. Para as almas puras e corações generosos. Para os sorrisos sinceros e lágrimas verdadeiras. Para os meus Amigos, que são tudo.
A noite caiu na própria armadilha. Adormeceu, sem que eu adormecesse com ela. No escuro dela e na paz que ela transpira. Deixei-me ficar sentada, com um frio agradável a percorrer-me o rosto. Perdi-me em pensamentos e ideias. E quando me encontrei, perdida no meio do chão frio, percebi de que nunca precisei do silencio dos Bons para me encontrar. O que continuo a precisar, é da Vida dos Meus. E da felicidade que me rodeia. É de seres humanos como eu, que um dia conheci, e que hoje trato por amigos.
E se vivo? É para eles. Para as almas puras e corações generosos. Para os sorrisos sinceros e lágrimas verdadeiras. Para os meus Amigos, que são tudo.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Renovação.
Fizeste algo bonito. Mas falhaste. Resolveste então encobrir-te, assumir o branco como a paz de espírito que te assolava, e deixares o luto para trás. E realmente, fizeste um bom trabalho. Finalmente percebeste que tens de ser tu própria a compreender-te, para conseguires tirar a razão a todos os outros. Para que o teu passo seguinte deixe de ser tão inconstante como o primeiro e, quem sabe, encontrares o rumo que pensas que tens. Mas não conseguiste. O branco agora apenas disfarça novamente a tua mudança súbita. A paz deu lugar à caça, e tu nem sequer disfarças. O que te consome é o que te tira a paz e o vicio. É o que te destabiliza como ser. É o teu Vento nesse Ar parado. E tu nem sequer negas. Voltaste a controlar o futuro, sem te conseguires controlar. Voltaste a ter garras, e a guardar a cruz. Mas a verdade, é que apenas te preparas para voltar a vestir o Luto. Porque o que procede o crime, nunca é a paz que procuras. É sempre o Inferno que te domina, e que tu tanto sentes falta.
‘ A paz é o silêncio da alma. É a purificação do corpo, a crucificação dos pequenos grandes sacrifícios e uma parte da vida. Sem Vida, não há paz, mas haverá sempre Inferno. ‘
domingo, 4 de julho de 2010
Sorri.
A serenidade que me possui é passageira. Mas todos nós precisamos dela. Assumi-a como a minha felicidade aparente. E a consciência pesada despede-se dos últimos pecados. Está prestes a ser lavada, pintada e divinizada.
Sou o mais triste conceito de tristeza. Sou o mais puro conceito de abstracto. Não me considero culpada, apenas responsável. A frustração dos maiores é a queda dos pequenos. E o risco que corro todos os dias não é um jogo, é apenas mais uma Vida.
Sou o mais triste conceito de tristeza. Sou o mais puro conceito de abstracto. Não me considero culpada, apenas responsável. A frustração dos maiores é a queda dos pequenos. E o risco que corro todos os dias não é um jogo, é apenas mais uma Vida.
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