domingo, 11 de julho de 2010

F r i e n d s

É de noite. Estou sentada na Varanda, e ouvir um pouco de nada e a escrever um pouco de tudo. Na verdade, só queria encontrar a paz, quando ela anda perdida. Primeiro, julguei que a podia chamar. Mais tarde, no auge do desespero, conformei-me. E finalmente, deixei que as verdadeiras lágrimas viessem, sem que eu as tivesse chamado. Chorei todo o Tempo do Mundo, e por todo o Mundo. E foi ai, que em paz com a dor e a felicidade, conheci a paz que andava á procura. Ela não me fez sentir mais feliz, apenas me fez sentir um ser humano. E quando me dizem que sempre o fui, eu não acredito. Fui sempre algo mais do que um ser humano. E nunca me orgulhei disso.
A noite caiu na própria armadilha. Adormeceu, sem que eu adormecesse com ela. No escuro dela e na paz que ela transpira. Deixei-me ficar sentada, com um frio agradável a percorrer-me o rosto. Perdi-me em pensamentos e ideias. E quando me encontrei, perdida no meio do chão frio, percebi de que nunca precisei do silencio dos Bons para me encontrar. O que continuo a precisar, é da Vida dos Meus. E da felicidade que me rodeia. É de seres humanos como eu, que um dia conheci, e que hoje trato por amigos.
E se vivo? É para eles. Para as almas puras e corações generosos. Para os sorrisos sinceros e lágrimas verdadeiras. Para os meus Amigos, que são tudo.

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tremidélaaas