terça-feira, 1 de junho de 2010

Eu vou conseguir.
De repente, dominaste-me com o teu maior e mais divino prazer. E eu, não resisti, apenas inverti os papéis. Continuo a tua maior presa, e fiel caçadora. Quis-te para mim, quando foste de mais um milhão de pessoas. Mais tarde, apenas te desejei na resignação das saudades. Ouvi-te no teu melhor, sem saber qual é o teu pior. E nasceste. Desisti de ti, muito antes de saber o que és. Apenas sei quando és. E nunca me irá chegar.
Por momentos desejei que te despisses de todos os teus preconceitos, e pisasses o meu palco. Mas preferes pisar o teu, e deixar-me a contemplar-te. Despida dos conceitos que tu próprio criaste, e que eu nunca aceitei. E gritei muito. De dor e paixão. Saudades incontroláveis e despedida dolorosa. Gritei por mim, por ti, e por quem me ouvisse. Fui a dor de todos numa só voz. E agora, sou apenas as palavras que nunca te disse. Nessa boca que nunca beijei. E no corpo que nunca irá ser meu. Eu sou por mim, por ti, e por todos. E tu, és apenas por uma Banda.

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