terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
- Porque. Porque tentaste apagar-te das memórias e afastar-te da realidade, e ela acabou por te encontrar. Porque acabaste de perder todas as esperanças e nunca te sentiste tao perdida. Porque tentaste libertar-te de todas as frustraçoes que tens numa fuga momentanea da tua realidade, e nao conseguiste. Porque essa decisão, deixou de te pertencer à muito tempo. Já nao é a tua Guerra. Já nao é a tua Vida. Já não é o teu jogo. Tu nunca soubeste reconhecer os limites, porque nunca conseguiste criá-los. Vives a realidade que desenhaste à tua medida. E és a unica que consegue viver nela.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Day and Night
…E jamais duvidava de mim. Jamais colocava em causa aquilo que éramos e aquilo que nos estávamos a tornar. Alterei o rumo da vida, e do destino. Pensava que podia arrancar todas as nossas páginas, e escrever uma história nova. Pensava que ainda podia ter um final feliz.
Mais tarde percebi que não. Os sentimentos que te querem de volta não chegam para te trazer. E o destino é levemente traçado. Continuo com a minha vida, sem perceber que os velhos hábitos me rodeiam. Sem perceber que as noites me querem de volta. Sem perceber que tu não queres mais.
E durante o dia, em que a luz volta por breves instantes, tenho a descarga de consciência. Tenho uma pequena história que contar. Tenho a distracção mais doce, e mais perigosa. Tenho a minha pior armadilha e Maior desafio. E apenas um coração.
Mais tarde percebi que não. Os sentimentos que te querem de volta não chegam para te trazer. E o destino é levemente traçado. Continuo com a minha vida, sem perceber que os velhos hábitos me rodeiam. Sem perceber que as noites me querem de volta. Sem perceber que tu não queres mais.
E durante o dia, em que a luz volta por breves instantes, tenho a descarga de consciência. Tenho uma pequena história que contar. Tenho a distracção mais doce, e mais perigosa. Tenho a minha pior armadilha e Maior desafio. E apenas um coração.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
O dia despede-se lentamente da multidão. Deixa o característico brilho e calor. Porque realmente, ele insiste. O calor provem de todos os lugares e de todas as maneiras. Parece que insiste em lembrar-nos quem fomos, e o que fizemos. Parece que nos tenta dizer o que perdemos, e para o que vamos. E nós, apenas nos deixamos queimar pelos últimos dias, nas ultimas horas.
E ao final do dia, em que finalmente te vejo passar com uma leve nostalgia, coloco-te como musica de fundo, e cedo uma ultima vez a todos os teus caprichos. A insanidade voltou a ganhar-te e eu, voltei a perder-te. E nunca mais me vou arrepender disso.
E ao final do dia, em que finalmente te vejo passar com uma leve nostalgia, coloco-te como musica de fundo, e cedo uma ultima vez a todos os teus caprichos. A insanidade voltou a ganhar-te e eu, voltei a perder-te. E nunca mais me vou arrepender disso.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Verão
Sem musica de fundo, como normalmente acontece, apenas a chuva embala o quarto. Consigo habituar me melhor ao som da chuva, do que ao silencio do sol. E nesta ultima semana, que sabe a pouco, perco-me nas minhas próprias divagações daquilo que não foi, e poderia ter sido. E naquilo que realmente aconteceu. A realidade nunca esteve tão distorcida, e o conceito de longe nunca foi tão claro. A saudade, nunca pareceu tão aterrorizadora e o Verão nunca soube melhor.
As despedidas não existem. O verão ainda vai voltar, e eu apenas me sento, á espera que a chuva passe.
As despedidas não existem. O verão ainda vai voltar, e eu apenas me sento, á espera que a chuva passe.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Sete dias.
Quando assumia a partida como algo inevitável, via a minha própria sobrevivência em risco. Via apenas uma ténue luz de fundo. Via apenas o passado desenhado nos contornos do futuro. Mas não via nada mais. Agora que tudo isso se tornou demasiado real, percebi que custa muito mais do que aquilo que eu própria pensava. Apercebi-me que as horas são dias, e os dias, semanas. Que posso contar todos os dias que faltam, sem me aperceber que aqueles que passam custam muito mais. Posso continuar a sonhar a noite e desesperar de dia. Ou posso não o fazer.
Foste a escolha mais perfeita e mais fácil. O mais difícil, é sobreviver a ela. O mais difícil, é perder todos os dias um bocadinho a tentar lembrar a tua voz e o teu perfume. O mais difícil, é ter-te como memória e não como presente. O mais difícil, é querer te perto e estares sempre longe. O mais fácil, foi apenas gostar de ti.
Quando assumia a partida como algo inevitável, via a minha própria sobrevivência em risco. Via apenas uma ténue luz de fundo. Via apenas o passado desenhado nos contornos do futuro. Mas não via nada mais. Agora que tudo isso se tornou demasiado real, percebi que custa muito mais do que aquilo que eu própria pensava. Apercebi-me que as horas são dias, e os dias, semanas. Que posso contar todos os dias que faltam, sem me aperceber que aqueles que passam custam muito mais. Posso continuar a sonhar a noite e desesperar de dia. Ou posso não o fazer.
Foste a escolha mais perfeita e mais fácil. O mais difícil, é sobreviver a ela. O mais difícil, é perder todos os dias um bocadinho a tentar lembrar a tua voz e o teu perfume. O mais difícil, é ter-te como memória e não como presente. O mais difícil, é querer te perto e estares sempre longe. O mais fácil, foi apenas gostar de ti.
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