sábado, 2 de maio de 2009

(A)




Um dia de (a)manha.
Acordei. O aparelho das novidades estava pousado sobre a mesa. Não o esperava nem sequer suspeitava de um sinal de vida teu. Mas ele apareceu sem pedir licença. Lá estava o nome que eu perdi. Lá estava a mensagem esquecida. Lá estavas tu, tão vivo quanto eu. Um sinal, que vem demasiado atrasado para a história apagada.
Mostraste-me que estás vivo, e agora sou eu que me faço de morta. Não vivo no teu Mundo. Não me incluías nos teus sonhos. Não me desfaças na realidade. Perdeste-me depois de te perder. Mas sabes qual e a diferença entre nós? O criminoso volta sempre ao local do crime.

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