Percorres a rua, apressada. Nunca olhas para trás. Sabes que as sombras que te perseguem não deixam que mais ninguém se apodere de ti. Chegas onde a musica se confunde com o coração, e entras, como soubesses que ele te espera. E espera.
De repente, apercebes-te que te encontras no sitio onde os vícios se confundem com as necessidades. Tentas sair, mas já no consegues. Então resignaste inconformada ao teu pior destino, e invertes o poder. Tornas-te a caçadora do pecado que tu própria anseias cometer. Tornas-te no teu pior pesadelo. E gostas. Porque não há desculpas para não o fazer, apenas enganos de alma.
‘ Tornei-te, sem querer, na vitima marcada como um igual. Agora, que sei que tens o nome do pecado, cuida-te. Porque o veneno foi lançado, e já te corre nas veias. Aproximas-te devagar, como se tivesses receio. Mas não tens. Olhas o que queres e escondes com palavras. A mim, não me enganas, resta saber quem é que enganarás. Lancei-te como peão. Quanto tempo demorarás a ser Rei? ‘
E tu continuas serena, como se a morte não te esperasse. Encaras o desafio como forma de sobrevivência, e esqueces-te de viver. Entregas-te de corpo, e vendes a alma. Só assim és feliz, e fazes os outros infelizes, tal como gostas.
Sem comentários:
Enviar um comentário
tremidélaaas