sábado, 20 de fevereiro de 2010

Ódio

Apoderou-se de mim de uma forma brusca e inesperada. As atitudes pelas quais era julgada assombravam-me muito mais a mim do que a qualquer outra pessoa. O corromper de mais uma vida humana, não me faz sentir tão forte quanto o esperado. O efeito foi o oposto. Senti-me mais vulnerável. Mais sozinha. Mais triste. Mas assim foi. Mais uma vez, deixei que o corpo comandasse os actos e que levasse a mais uma noite de imprudências. Mas desta vez, não fui eu que não me perdoei. Foram os outros. A emancipação de um sonho antigo acabou por acontecer aos meus olhos e a entrada do coração. Não chorei. Mas senti um agradável sentimento de ódio a espalhar-se, como se me tivesses dado a provar o melhor dos teus venenos. Afastar-te através do ódio, é mais fácil do que através da saudade. Delicio-me nos momentos cruciais, em que finalmente, me torno mais forte como doença, e não como a sua cura.
Sarei as feridas que abriste, e cobri-as com o ódio que me desejaste. Apaguei o amor saudoso, e dei boas vindas á pessoa que realmente és. Divirto-me com as tuas façanhas de criança, vestido no corpo de homem. E tu, sobrevives aos meus jogos de liderança. Não sou tua, mas tu pensas que sim. E eu deixo-te pensar, sem que te apercebas, que vais lentamente naufragando.

1 comentário:

  1. ual
    geralmete escrevo, quando comento, palavras como você disse medilcres... algumas meras mentiras outras carinhosas mentiras.
    vou me resumir em um ual a suas palavras.
    sem mais a dizer.
    by paulinha
    http://worldbypaulinha.blogspot.com/

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tremidélaaas