terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
How good is my life ?
E foi assim que, inesperadamente, tudo foi colocado à prova. Tudo o que se assemelhou a uma noite que nada teve. Era eu, eras tu, e o mundo. Não vale a pena descrever o coração acelerado, a vida descontrolada e as memorias avassaladoras. Não vou contar o perfume que me inundou, a vida que perdeu o sentido e, apenas por seres tu, as dúvidas permanentes.
Mas, depois do rebuliço, percebi que ainda não te tinha colocado na lista de coisas que abdiquei. Decidi que irias viver um pouco mais, e tu decidiste dar me esperança. Mas na vida, não há esperança sem morte. . Chegaram as memorias de tudo aquilo que foi e não pode voltar a ser. Finalmente, a história de amor chega ao fim. Não houve um principie nem uma princesa. Não houve um final feliz ou uma recordação pouco dolorosa. Tudo o que podemos contar, um dia, será uma serie de infortúnios e impossibilidades. Podemos contar um grande amor sem uma grande história. Podemos segredar, para ninguém ouvir, que preferíamos voltar atrás do que escolher de novo.
Meu grande amor, nunca deixei de te lembrar, apenas te tornaste demasiado pequeno para um coração sofrido. Tornou se demasiado real para suportar viver. Tornaste te demasiado viciante para continuar à espera. Segui para o meu principie, a meu conto de fadas e a minha felicidade permanente. Segui o meu destino, a minha vida e o meu coraçao. Para trás deixo pedaços daquilo que nunca chegou a ser, com esperança de que um dia, possam ser colados.
' This is my life and I dont give a damn for lost emotions, let me live'
domingo, 7 de outubro de 2012
Caminhos
E na euforia dos dias longos e das noites quentes, a tua memoria foi finalmente suprimida. Não apagada nem esquecida. Jamais relembrada ou pouco amada. Apenas dolorosa demais para apagar os momentos felizes. Demasiado impossível para construir sonhos . Demasiado nossa para ser partilhada.
De ti, de quem tudo esperei, e por quem tudo chorei, não consigo esperar nada mais. Deste-me toda a dor que poderias ter dado e o escasso amor que nunca prometeste. As promessas ficaram pelo caminho que não quiseste percorrer e apenas se realizaram nos sonhos que ajudas-te a construir.
Finalmente, quando as palavras deixaram de ofuscar a verdade, decidi partir em frente. Decidi colocar a razão sobre o coração mal curado. Decidi que existia uma vida sem ti, e tu decidiste que não. Meu amor, a vida é apenas o que fazemos dela. Tu quiseste desistir e nunca o fizeste. Eu desisti de ti quando já não havia mais nada para desistir.
Um dia, quando me voltares a ver, finge que não me amas. Finge que não me amaste. Finge que não continuarás a amar. E eu, vou seguir em frente. Não porque te ame, mas porque não fazes parte do caminho.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Lembrar-te.
No final do dia. Quando a felicidade transborda do peito, lembrei me da tua presença incomoda nos confins da minha memória. Lembrei-me do parto do coração que acompanha o teu nome e do sofrimento constante das saudades permanentes.
Lembrei-me como seria um dia contigo. Mas desisti. Não porque magoava, mas porque simplesmente já não interessava. Desisti, finalmente, de adivinhar um futuro. Desisti, de adiar o presente. E finalmente, desisti de ti. Mas nunca de mim.
E agora, onde a Vida caminha ao lado da felicidade. Tenho medo. Tenho muito medo. Mas muito amor. Porque a verdade, é que sempre tive medo daquilo que me faz feliz. Sempre tive medo da saudade da dor. Sempre tive medo de que um dia, as lágrimas secassem.
Perdi o medo. Perdi o amor. Perdi as lembranças. Prefiro perder-te e fazer me perder do que lembrar-te todos os dias.
Hoje, nunca será o dia.
E numa bonita frase de Verão, voltarei a ver-te avançar para mim sem sorrir. Não terei pena, apenas saudades. Avançarás apenas para disfarçar o medo de saberes quem sou ou o que me tornei. Tentarás, inevitavelmente, sentir o perfume que criei. E manterás, do fundo do coração, a escolha inevitável que fizeste. Não por felicidade, apenas porque eu não te escolhi a ti.
Um dia, quiseste-me de volta. Quiseste correr numa noite de chuva e esperar a luz na minha janela. Quiseste contratar uma orquestra para me acordar e oferecer-me todas as rosas do mundo. Um dia, percebes-te que era tarde demais. E um dia, eu disse-te que apaguei o mundo que era nosso.
Pergunta-te quem és e o que fizeste. Que homem julgas querer ser e que mulher julgas que tens a teu lado. Pergunta-me todas as estrelas do céu e o nome do meu coração. Finalmente, pergunta-me se voltaria para ti e se todas as estrelas do céu já morreram.
Tudo o que nasceu, morreu. Tudo o que fomos, já não somos. Tudo o que chorei, já não choro. Tudo o que escolhes-te, já não escolhes de novo.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Sem.
Voltaste. Sabia que não te poderias afastar muito mais tempo. A vida consome-te mais do que aquilo que gostas de admitir. E somente a mim és fiel. Gosto da maneira que te destroem, da maneira que te retiram a armadura negra. Gosto quando deixas de ser cavaleira e, por breves instantes, apenas a Rainha. Mas no final, abdicas do lugar que te pertence, para fazer a justiça que achas que não foi cumprida.
Meu amor insano, como te adoro ver sofrer. Como adoro a maneira doentia pela qual te tomam como sua. Como a inconstância que te envolve te devolve a armadura que ficou esquecida.
Por ele, e talvez apenas por ele. Mas o jogo estava a arrefecer. Bem vinda de volta. Amanha é um novo dia, e tu ainda agora começaste. As coisas garantidas são as primeiras a fugirem. Um jogo ganho é o maior perdedor. Um beijo roubado é a fuga do coraçao.
‘ Ola Dor Da Minha Vida. Ola minha fiel companheira. Voltei. Sem crimes. Sem testemunhas. Sem alma. Sem forças. Sem ele’.
A escolha.
Quando a vida avançava lentamente, restringida a uma sala bafienta ao som de um relógio de parede, contava os segundos. Contava as horas e os minutos. A marcha lenta proporcionava-me as saudades arrebatadoras e as paixões incuráveis. Dava-me as escolhas de uma vida no tempo de uma estação. Oferecia-me os momentos de coração perdidos entre a perdição.
Agora que avança num ritmo alucinante, tenho medo de a acompanhar. Sinto-me derrotada numa sala cinzenta onde nada nem ninguém depende das minhas escolhas. Escolheram por mim tudo o que tive coragem de não escolher e a vida foi-se desenhando fora das janelas.
A coragem não falha, assusta. A vida não acaba, apenas avança. Eu não deixo de amar, apenas aprendi a chorar. Tu não sabes perder, mas desconfias que já perdes-te. Eu não te dou a razão, dei-te apenas a escolher. Tu sabes escolher, apenas não quiseste.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Talvez.
Todos os dias a esperança acorda comigo e contigo, nos sonhos que te envolvem e que te trazem até mim. Todos os dias de manha dou mais um passo até à janela aberta. Até ao frio aterrador. Até ti. E espero. Como sempre esperei. Espero por ti no meu horizonte. Espero que, de repente, o frio seja esquecido e me tragas o teu calor. O teu sorriso e a tua presença. Todo os dias espero. E todos os dias desespero. Porque tu, jamais virás.
Noutra vida, serei a tua garota. Serei aquela que te fará ficar. Serei aquela que nunca esquecerás. Noutra vida, nunca terei de esperar por ti
E por isso, nesta vida, afasta-te. Nao a culpes pelas tuas indecisões. Não a culpes pelo desejo escondido e a cobardia forçada. Não me culpes por não ser tua. Por não te amar. Por não te esquecer.
E eu, deixo-me culpar-te a ti. Deixo dizer ao vento e ao Mundo que a culpa é tua. Que o Mundo em que vivemos nunca terá espaço para nós porque tu não queres. E depois, adormeço tranquila, mas triste. Porque apesar de saber que é verdade, nunca te conseguirei culpar.
Noutra vida, nunca será mais fácil. Apenas mais apaixonante.
Todos os dias a esperança acorda comigo e contigo, nos sonhos que te envolvem e que te trazem até mim. Todos os dias de manha dou mais um passo até à janela aberta. Até ao frio aterrador. Até ti. E espero. Como sempre esperei. Espero por ti no meu horizonte. Espero que, de repente, o frio seja esquecido e me tragas o teu calor. O teu sorriso e a tua presença. Todo os dias espero. E todos os dias desespero. Porque tu, jamais virás.
Noutra vida, serei a tua garota. Serei aquela que te fará ficar. Serei aquela que nunca esquecerás. Noutra vida, nunca terei de esperar por ti
E por isso, nesta vida, afasta-te. Nao a culpes pelas tuas indecisões. Não a culpes pelo desejo escondido e a cobardia forçada. Não me culpes por não ser tua. Por não te amar. Por não te esquecer.
E eu, deixo-me culpar-te a ti. Deixo dizer ao vento e ao Mundo que a culpa é tua. Que o Mundo em que vivemos nunca terá espaço para nós porque tu não queres. E depois, adormeço tranquila, mas triste. Porque apesar de saber que é verdade, nunca te conseguirei culpar.
Noutra vida, nunca será mais fácil. Apenas mais apaixonante.
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