segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Let her Go
A vida é curiosa. Bastante até. Mas o melhor de tudo é poder observá-la. E a ti, observei-te todos os dias. Todos os momentos e todos os sentimentos. E de ti, fazia um livro, mas não te agradecia. A tua historia, não e a historia que querias viver. Não e a paixao que desejavas querer nem o amor que podias ter . A tua historia é uma simples triste historia. É uma vida conformada e um destino mal fadado.
A coragem falha- nos tanta vez. Mas a ti, falhou-te vezes de mais. Falhou te quando querias amar. Falhou te quando querias mudar e mais uma vez falhou te quando podias lutar. De nada fizeste e por nada lutaste. Resignaste-te, triste e conformado ao destino que criaram para ti. Aos país que dizes ser teu e a familia que decidiste ter. Não te condeno, não te censuro, apenas não te admiro. A cobardia tornou te demasiado mortal. E tu deixas-te acontecer.
E ela ? Nunca digas que não a amaste. Que não a desejaste ou que nunca a imaginaste de branco. Mente e diz que nunca a quiseste só para ti, que nunca a quiseste beijar ou cheirar. Mente, mente muito, mas não chores. A vida é feita de escolhas, e ela escolheu não te amar. Escolheu que a felicidade dela não dependia de ti. Escolheu a vida mais feliz, o homem mais perfeito e o conto de fadas.
Mente e diz que não te arrependes. Diz que nunca te vais lembrar dela. Que não pensas nela em momentos de solidao e momentos felizes. Mente, diz que não te arrependes. Diz que nunca pensaste que a escolha fosse outro que não tu. E eu digo que não mentes. Porque na verdade, sempre foi o que acreditaste. Escolheste acreditar que não quando ela escolheu sem ti.
Guarda o amor egoista. Fica com as cartas, com as memorias e com tudo aquilo que podia ter sido. Mas nunca te esqueças, tudo aquilo que podia ter sido para ti, está a ser para outro sem o teu nome, sem o teu perfume, sem a tua cobardia. E lembra-te, um amor egoista só serve para um e tu, nunca serviste para ela.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
How good is my life ?
E foi assim que, inesperadamente, tudo foi colocado à prova. Tudo o que se assemelhou a uma noite que nada teve. Era eu, eras tu, e o mundo. Não vale a pena descrever o coração acelerado, a vida descontrolada e as memorias avassaladoras. Não vou contar o perfume que me inundou, a vida que perdeu o sentido e, apenas por seres tu, as dúvidas permanentes.
Mas, depois do rebuliço, percebi que ainda não te tinha colocado na lista de coisas que abdiquei. Decidi que irias viver um pouco mais, e tu decidiste dar me esperança. Mas na vida, não há esperança sem morte. . Chegaram as memorias de tudo aquilo que foi e não pode voltar a ser. Finalmente, a história de amor chega ao fim. Não houve um principie nem uma princesa. Não houve um final feliz ou uma recordação pouco dolorosa. Tudo o que podemos contar, um dia, será uma serie de infortúnios e impossibilidades. Podemos contar um grande amor sem uma grande história. Podemos segredar, para ninguém ouvir, que preferíamos voltar atrás do que escolher de novo.
Meu grande amor, nunca deixei de te lembrar, apenas te tornaste demasiado pequeno para um coração sofrido. Tornou se demasiado real para suportar viver. Tornaste te demasiado viciante para continuar à espera. Segui para o meu principie, a meu conto de fadas e a minha felicidade permanente. Segui o meu destino, a minha vida e o meu coraçao. Para trás deixo pedaços daquilo que nunca chegou a ser, com esperança de que um dia, possam ser colados.
' This is my life and I dont give a damn for lost emotions, let me live'
domingo, 7 de outubro de 2012
Caminhos
E na euforia dos dias longos e das noites quentes, a tua memoria foi finalmente suprimida. Não apagada nem esquecida. Jamais relembrada ou pouco amada. Apenas dolorosa demais para apagar os momentos felizes. Demasiado impossível para construir sonhos . Demasiado nossa para ser partilhada.
De ti, de quem tudo esperei, e por quem tudo chorei, não consigo esperar nada mais. Deste-me toda a dor que poderias ter dado e o escasso amor que nunca prometeste. As promessas ficaram pelo caminho que não quiseste percorrer e apenas se realizaram nos sonhos que ajudas-te a construir.
Finalmente, quando as palavras deixaram de ofuscar a verdade, decidi partir em frente. Decidi colocar a razão sobre o coração mal curado. Decidi que existia uma vida sem ti, e tu decidiste que não. Meu amor, a vida é apenas o que fazemos dela. Tu quiseste desistir e nunca o fizeste. Eu desisti de ti quando já não havia mais nada para desistir.
Um dia, quando me voltares a ver, finge que não me amas. Finge que não me amaste. Finge que não continuarás a amar. E eu, vou seguir em frente. Não porque te ame, mas porque não fazes parte do caminho.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Lembrar-te.
No final do dia. Quando a felicidade transborda do peito, lembrei me da tua presença incomoda nos confins da minha memória. Lembrei-me do parto do coração que acompanha o teu nome e do sofrimento constante das saudades permanentes.
Lembrei-me como seria um dia contigo. Mas desisti. Não porque magoava, mas porque simplesmente já não interessava. Desisti, finalmente, de adivinhar um futuro. Desisti, de adiar o presente. E finalmente, desisti de ti. Mas nunca de mim.
E agora, onde a Vida caminha ao lado da felicidade. Tenho medo. Tenho muito medo. Mas muito amor. Porque a verdade, é que sempre tive medo daquilo que me faz feliz. Sempre tive medo da saudade da dor. Sempre tive medo de que um dia, as lágrimas secassem.
Perdi o medo. Perdi o amor. Perdi as lembranças. Prefiro perder-te e fazer me perder do que lembrar-te todos os dias.
Hoje, nunca será o dia.
E numa bonita frase de Verão, voltarei a ver-te avançar para mim sem sorrir. Não terei pena, apenas saudades. Avançarás apenas para disfarçar o medo de saberes quem sou ou o que me tornei. Tentarás, inevitavelmente, sentir o perfume que criei. E manterás, do fundo do coração, a escolha inevitável que fizeste. Não por felicidade, apenas porque eu não te escolhi a ti.
Um dia, quiseste-me de volta. Quiseste correr numa noite de chuva e esperar a luz na minha janela. Quiseste contratar uma orquestra para me acordar e oferecer-me todas as rosas do mundo. Um dia, percebes-te que era tarde demais. E um dia, eu disse-te que apaguei o mundo que era nosso.
Pergunta-te quem és e o que fizeste. Que homem julgas querer ser e que mulher julgas que tens a teu lado. Pergunta-me todas as estrelas do céu e o nome do meu coração. Finalmente, pergunta-me se voltaria para ti e se todas as estrelas do céu já morreram.
Tudo o que nasceu, morreu. Tudo o que fomos, já não somos. Tudo o que chorei, já não choro. Tudo o que escolhes-te, já não escolhes de novo.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Sem.
Voltaste. Sabia que não te poderias afastar muito mais tempo. A vida consome-te mais do que aquilo que gostas de admitir. E somente a mim és fiel. Gosto da maneira que te destroem, da maneira que te retiram a armadura negra. Gosto quando deixas de ser cavaleira e, por breves instantes, apenas a Rainha. Mas no final, abdicas do lugar que te pertence, para fazer a justiça que achas que não foi cumprida.
Meu amor insano, como te adoro ver sofrer. Como adoro a maneira doentia pela qual te tomam como sua. Como a inconstância que te envolve te devolve a armadura que ficou esquecida.
Por ele, e talvez apenas por ele. Mas o jogo estava a arrefecer. Bem vinda de volta. Amanha é um novo dia, e tu ainda agora começaste. As coisas garantidas são as primeiras a fugirem. Um jogo ganho é o maior perdedor. Um beijo roubado é a fuga do coraçao.
‘ Ola Dor Da Minha Vida. Ola minha fiel companheira. Voltei. Sem crimes. Sem testemunhas. Sem alma. Sem forças. Sem ele’.
A escolha.
Quando a vida avançava lentamente, restringida a uma sala bafienta ao som de um relógio de parede, contava os segundos. Contava as horas e os minutos. A marcha lenta proporcionava-me as saudades arrebatadoras e as paixões incuráveis. Dava-me as escolhas de uma vida no tempo de uma estação. Oferecia-me os momentos de coração perdidos entre a perdição.
Agora que avança num ritmo alucinante, tenho medo de a acompanhar. Sinto-me derrotada numa sala cinzenta onde nada nem ninguém depende das minhas escolhas. Escolheram por mim tudo o que tive coragem de não escolher e a vida foi-se desenhando fora das janelas.
A coragem não falha, assusta. A vida não acaba, apenas avança. Eu não deixo de amar, apenas aprendi a chorar. Tu não sabes perder, mas desconfias que já perdes-te. Eu não te dou a razão, dei-te apenas a escolher. Tu sabes escolher, apenas não quiseste.
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