Vem contar-me uma mentira Bonita. Vem sentar-te junto a mim e soprar me as palavras aos ouvidos. Leva me para longe. Para onde nunca te atreverias a voar. Leva-me contigo, como se nunca tivesses levado ninguem. Faz me alguem, como se eu nunca tivesse sido ninguem. Diz me que me amas, como se nunca me tivesses odiado. Diz me que é para sempre, como se não tivesse acabado.
Vem, senta-te comigo, conta-me uma mentira bonita, como se nunca tivessemos vivido nesta terrivel realidade.
sábado, 15 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
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Na verdade, sinto me completamente perdida. Perdi-me do Mundo, sem perceber que continuo a girar com ele. Permaneço na luta constante entre o bem e o desejo que me consome. Entre aquilo que sou e aquilo que me posso tornar. Aquilo que me podes tornar. Continuo indecisa nos dois Mundos, apesar de já ter escolhido um. Apesar de continuar a atar a corda ao pescoço e a lançar me do alto da falésia. Apesar de já ter dito o sim, antes de dizer o Não.
E naquela noite, apenas existia o inicio de tudo aquilo que o meu conto de fadas desejou. Existia o inicio daquilo que idealizava. Existia a prova final. Será que as coisas que mais desejamos são aquelas que mais queremos? Será que aquilo que consideramos o correcto pode apenas pertencer a uma ilusão coerente que nos atinge nos momentos de solidão?
E depois de te dizer sim, és meu, e eu nem te pedi. Entregaste-te de uma forma vulnerável e sedutora. E eu apenas me deixo contagiar. Deixo te que me pertenças sem te querer largar. Deixo te que penses que sou tua. Até eu conseguir pensar da mesma forma. Até me despedir da solidão que tanto gostava. Da vida que condenava. Deixo-te que me comandes, ate eu desejar.
A indecisão não existe. Apenas receio daquilo que pode ser, sem eu saber sequer como agir. O medo de tornar real o sonho apoderou-se de uma forma destrutível, viciosa, sedutora e irresistivelmente inegável. Eu quero-te. Eu tenho-te. Eu beijo-te quando eu quiser. À hora que me apetecer. No lugar que eu escolher. Porque tu és meu, e porque um dia também vou ser tua. Não interessa quando, interessa apenas o porque. Porque eu sei que te vou amar. E sei que nunca irás estar preparado para isso.
E naquela noite, apenas existia o inicio de tudo aquilo que o meu conto de fadas desejou. Existia o inicio daquilo que idealizava. Existia a prova final. Será que as coisas que mais desejamos são aquelas que mais queremos? Será que aquilo que consideramos o correcto pode apenas pertencer a uma ilusão coerente que nos atinge nos momentos de solidão?
E depois de te dizer sim, és meu, e eu nem te pedi. Entregaste-te de uma forma vulnerável e sedutora. E eu apenas me deixo contagiar. Deixo te que me pertenças sem te querer largar. Deixo te que penses que sou tua. Até eu conseguir pensar da mesma forma. Até me despedir da solidão que tanto gostava. Da vida que condenava. Deixo-te que me comandes, ate eu desejar.
A indecisão não existe. Apenas receio daquilo que pode ser, sem eu saber sequer como agir. O medo de tornar real o sonho apoderou-se de uma forma destrutível, viciosa, sedutora e irresistivelmente inegável. Eu quero-te. Eu tenho-te. Eu beijo-te quando eu quiser. À hora que me apetecer. No lugar que eu escolher. Porque tu és meu, e porque um dia também vou ser tua. Não interessa quando, interessa apenas o porque. Porque eu sei que te vou amar. E sei que nunca irás estar preparado para isso.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Nunca disse que a morte era o caminho mais fácil para o amor. Nunca disse que era o fim. Nunca disse que a desejava, quando o fim chegava em vida. Apenas o pensei.
Todas as convicções das quais me despiste serviu apenas para equilibrar o Mundo de preconceitos do qual vivia rodeava. Serviu apenas para desejar, na insanidade do momento, a loucura que morreu contigo. O amor que levaste contigo. O desejo que ficou na cama com o teu nome.
Contigo não há rei nem rainhas. Não há vencedores ou vencidos. Não tens regras nem nome. Tu tens paixões e amores. E para ti, isso chega-te. És Grande. E eu apenas te admiro.
Tu morreste por alguém. Com alguém. Eu apenas vivo para alguém.
Tributo a ' Presença de Anita'
Todas as convicções das quais me despiste serviu apenas para equilibrar o Mundo de preconceitos do qual vivia rodeava. Serviu apenas para desejar, na insanidade do momento, a loucura que morreu contigo. O amor que levaste contigo. O desejo que ficou na cama com o teu nome.
Contigo não há rei nem rainhas. Não há vencedores ou vencidos. Não tens regras nem nome. Tu tens paixões e amores. E para ti, isso chega-te. És Grande. E eu apenas te admiro.
Tu morreste por alguém. Com alguém. Eu apenas vivo para alguém.
Tributo a ' Presença de Anita'
sábado, 18 de dezembro de 2010
Vamos falar de cobardia ?
Vamos recitar poetas famosos e actores premiados. Vamos recriar cenas de filmes. Vamos tornar-nos num espelho daquilo que poderiamos ser e nao somos.
Vamos começar de novo? Vamos. E vamos ter o mesmo final? Tivemos.
As minhas tentativas falhadas revelaram-se uma vez mais. Nao que quisesse. Nao que soubesse. Apenas tentava. Garoto, tu nao tens consciencia da dimensao. Tu nao tens prazer nem sequer vontade. Tu nao tens caracter o suficiente para me fazer frente. Escondeste-te na aparencia do sorriso forçado e na cobardia de nao me enfrentar. Pois nao precisas. Sou eu que te enfrento, e tu nem desconfias. Desisti dos jogos perigosos, por isso é que te escolhi. Mas apenas te revelas-te em mais uma escolha perigosa. E eu nem percebi.
Garoto, Tu nao sabes brincar. Mas eu sei. E nao sais ileso. Tu nao es perigoso. Mas eu sou. Tu nao es forte o suficiente. Mas eu sou. As regras que te regem nao sao as mesmas que as minhas. As regras que te erguem sao as mesmas que te deitam abaixo. A consciencia que te sobra é exactamente a que eu vou apagar. Eu nunca quis Jogar, tu nunca quiseste outra coisa. Eu nao tenho a tua idade. E tu sempre soubeste disso.
Vamos começar de novo? Vamos. E vamos ter o mesmo final? Tivemos.
As minhas tentativas falhadas revelaram-se uma vez mais. Nao que quisesse. Nao que soubesse. Apenas tentava. Garoto, tu nao tens consciencia da dimensao. Tu nao tens prazer nem sequer vontade. Tu nao tens caracter o suficiente para me fazer frente. Escondeste-te na aparencia do sorriso forçado e na cobardia de nao me enfrentar. Pois nao precisas. Sou eu que te enfrento, e tu nem desconfias. Desisti dos jogos perigosos, por isso é que te escolhi. Mas apenas te revelas-te em mais uma escolha perigosa. E eu nem percebi.
Garoto, Tu nao sabes brincar. Mas eu sei. E nao sais ileso. Tu nao es perigoso. Mas eu sou. Tu nao es forte o suficiente. Mas eu sou. As regras que te regem nao sao as mesmas que as minhas. As regras que te erguem sao as mesmas que te deitam abaixo. A consciencia que te sobra é exactamente a que eu vou apagar. Eu nunca quis Jogar, tu nunca quiseste outra coisa. Eu nao tenho a tua idade. E tu sempre soubeste disso.
sábado, 11 de dezembro de 2010
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