quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sei que se começar a chorar, nao vou conseguir parar.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dreams came true ?.

Para sempre, é demasiado forte. Demasiado único. Demasiado nosso. És tu e eu num dia de sol. Numa noite de nevoeiro. No meio de despedidas e finais. Sempre é o nosso ódio e desconfiança. É a nossa pena e o nosso futuro. São as nossas barreiras e a nossa vida.
Um dia, quando te voltar a ver, serás a minha memória de dias quentes e apaixonados. Serás a minha pequena vitória e maior tristeza. Porque sempre foste meu, e nunca quiseste. E porque eu sempre quis, e nunca te tive. Serás o meu sonho despedaçado e apenas me limitarei a ver-te no meio da família que será apenas tua. No Mundo que crias-te e que nunca me incluiu. Na cama que partilharás com um corpo quente e caloroso.
Um dia, serei alguém que não sou agora. Terei tido fracassos e desilusões. Terei criado Mundos e destruído outros. Mas manterei, no fundo do coração, o Mundo que desenhei à nossa medida. Vesti-me de branco e beijaste-me sem pudores. Vives-te e choras-te comigo a a geração mudou. Envelheces-te e todos os dias, me amavas um bocadinho mais. O nosso mundo era perfeito, como o nosso não é. Porque apenas contigo, existe a palavra sempre. Porque tambem contigo, nasceu a palavra Nunca. Nunca desistirei de ti, enquanto fores o senhor do meu Mundo, dos meus sonhos e do meu coração.
Por vezes, o amor não e sonho. É o pesadelo que nos magoa todos os dias da nossa vida.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nunca o faças.

Quem pensas que és ? A vida sempre foi aquilo que fizeste dela. Sempre foi o cruel caminho e a grandiosa imaginação. Sempre te crias-te dos momentos mais dolorosos e magníficos. Vives-te com o pecado de saber quem eras, e quem sempre quiseste ser. Mas nunca o arrastes contigo. Nunca peças perdão quando não estas arrependida. Nunca digas amo-te quando não estás apaixonada. Nunca digas Sim quando pensas que não.
O coração que te envolve não tem o nome dele. Nunca teve. Decidis-te mudar a armadura negra para uma reluzente. Decidis-te pintar-te de branco e derreter o gelo. Preferiste ter um Rei do que ser Rainha. Apenas te esqueces-te do pormenor da tua vida. Tens um nome proibido e um desejo insaciado. Nunca deixas-te de ser a Rainha de alguém, e sempre gostaste disso. Sempre quiseste o que nunca tiveste. E agora, desejas o que tens, e o que nunca chegarás a ter. Cuidado, de ti, depende uma vida. E por ti, nunca tiveste nada a perder. Sempre foste muito mais do que um nome, um corpo , um perfume. És feita de palavras. E por elas um dia voltarias. Deixarias de conseguir governar a vida perfeita que crias-te. Porque destruir nunca foi difícil. Mas sobreviver das ruínas é o desafio que sempre quiseste. O pecado é o mais doloroso. E por isso mesmo, gostas que seja o teu maior e melhor vicio.


A perfeição nunca chegará. Viver é gritar ao vento e sentir o sabor a sangue. É não querer nada e desejar tudo. É querer ser alguém e nunca ser ninguém. É ser a Rainha de todos e o peão de ninguém. É ser livre, e ser triste.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mais uma vez

As promessas ficam. Amava-te em silêncio e odiava-me em voz alta. Porque todos os sonhos se tornam pesadelos, e todas as promessas se tornam sacrifícios. E eu sabia disso.
O maior sacrifício, foi lembrar-te quando não estavas. Foi amar-te quando não podia. Foi deixar-te quando não queria. O maior sonho, foi apenas uma breve ilusão de que todos os milímetros seriam esquecidos, seriam abreviados. Porque seriamos nós a decidir a nossa distância. O maior erro, foi apenas sonhar. A tua vida mantêm-se inalterável, infeliz, longínqua. Pensei que sairia dela, quando nunca cheguei a entrar. E no final, apenas me apercebi que perdi o amor que mais amava, o meu.
Porque amor, cresci. Vivi. Sofri, e apaixonei-me. E por mais que te deva um Mundo, não te consigo dar nenhum. Por mais que queira continuar a história, não consigo escrever. Não consigo amar nem sequer ter saudades. Começa a sentir a dor de perder, eu começo a sentir a felicidade de amar todo o ano, toda a hora e a todo o momento. Nunca quis mais do que um segundo, mas ele deu-me muito mais do que pedi. E tu, nunca o soubeste fazer.

sábado, 4 de junho de 2011

No dia em que te perder

Jamais te irei implorar para voltares. Porque no dia em que te perder, perco todas as esperanças e todas as memórias. Prefiro viver sem coração, do que com um despedaçado. Prefiro ignorar-te para sempre, do que saber que estás vivo.
Porque no dia em que te perder, levas contigo a parte que te ama perdidamente. Levas todos os momentos e todos os beijos. Irei renascer como o sol que nasce todos os dias, sem que saiba quem és ou o que fomos. Na verdade, irei voltar a ser quem nunca quis. Irei tornar-me na presa insensata. E tu, apenas vais voltar para a tua transformação. O orgulho que terei não supera todo a angustia de não continuares meu. Abdicar de ti, será a coisa mais difícil que irei fazer, e a mais corajosa. Porque abdicar de ti, é abdicar de mim. Mas amo-te demais para não te deixar seres quem és, e tu apenas me vais odiar por continuar a ser quem sempre fui.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Like a Ghost

Tudo voltou como se nunca me tivesse abandonado verdadeiramente. De repente, queres brincar comigo, como nunca brincaste antes. Queres fazer-me sofrer, como se fosse apenas uma estreante na tua dor. Queres-me beijar, com a paixão que nunca acreditas-te que havia. E eu não me estou apenas a deixar levar. Agora? Agora é muito pior. Agora, arrasto-te comigo. Arrasto-te para as profundezas que me desejas, e arrasto todos os outros. A vida não quer apenas viver, quer toda a morte que lhe puderes dar, e eu gosto. Não digo que te falta tudo, mas sei que eu te falto.
Nunca disse que era para sempre. Apenas também nunca acreditei em princípios. Caímos numa roda viciosa em que te consome a minha ausência, e te desperta todos os outros sentidos. Vês-me onde não estou e desejas-me quando não posso. Nunca cedes por orgulho, onde pecamos os dois. O meu orgulho pode não ser maior do que o teu, mas é mais forte. Vivo na prisão que criei para mim, rodeada do amor que não pedi, mas que sempre desejei. Rodeada de todos os contos que ansiava, sem nunca esperar realmente. E onde estou eu ? A escrever-te, não porque quero, mas porque preciso. A vontade sempre foi superior. E eu apenas uma mensageira.
E a ti, meu pequeno grande Amor, como te quero e te repudio. Como te desejo e te afasto. Como sei que sofres e que irás sofrer. Desculpa, amar-me foi apenas um dos maiores erros da tua vida. Eu apenas deixei que o cometesses.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

From Hell, With Love.

As rosas são bonitas, porque não são perfeitas. Porque tudo o que têm de belo, tem de perigoso. Não há ilusão ou engano. Tudo está perfeitamente delineado nos contornos do caule. Primeiro vem a ilusão, só depois a dor de chegar ao perigo. O vermelho é o chamariz, a dor é o vicio permanente. A rosa é o amor eterno.

Cuidado. Cuida de ti e de todos os outros. Não dependes apenas daquilo que és, mas sim de tudo aquilo que fazem de ti. Vamos fingir que tens um nome. Que tens uma casa e que amas alguém. Vamos supor, indiscutivelmente, que assumes uma cara e uma identidade. Que desenhas um Mundo e consegues viver dentro dele. Vamos supor, que vestes-te todos os dias de quem és, e assumes o eterno como um estado de vida e não como um conto de fadas. E eu, vou fingir que te levo a serio. Vou assumir todas as responsabilidades de te ter como minha. E tu vais fazer o que sempre fizeste. Escreves uma carta de despedida, como tão bem sabes fazer. Despes uma vez mais a máscara de ferro perfeita que criaste, e apagas todos os vestígios mal espalhados. Coleccionar identidades não cria sonhos. Cria pesadelos.

E do fundo do Inferno, tu sorris satisfeita. Não és o que querias, mas também nunca foste tudo aquilo que sempre quiseram. Vives para desapontar, nem que para isso, tenhas de te desapontar também. Podes viver no inferno, mas não podes fingir que ambicionas o Paraíso. O que te falta, é a paz que tiras a todos os outros, e nunca chegas a devolver.