terça-feira, 15 de novembro de 2011

Talvez.
Todos os dias a esperança acorda comigo e contigo, nos sonhos que te envolvem e que te trazem até mim. Todos os dias de manha dou mais um passo até à janela aberta. Até ao frio aterrador. Até ti. E espero. Como sempre esperei. Espero por ti no meu horizonte. Espero que, de repente, o frio seja esquecido e me tragas o teu calor. O teu sorriso e a tua presença. Todo os dias espero. E todos os dias desespero. Porque tu, jamais virás.
Noutra vida, serei a tua garota. Serei aquela que te fará ficar. Serei aquela que nunca esquecerás. Noutra vida, nunca terei de esperar por ti
E por isso, nesta vida, afasta-te. Nao a culpes pelas tuas indecisões. Não a culpes pelo desejo escondido e a cobardia forçada. Não me culpes por não ser tua. Por não te amar. Por não te esquecer.
E eu, deixo-me culpar-te a ti. Deixo dizer ao vento e ao Mundo que a culpa é tua. Que o Mundo em que vivemos nunca terá espaço para nós porque tu não queres. E depois, adormeço tranquila, mas triste. Porque apesar de saber que é verdade, nunca te conseguirei culpar.
Noutra vida, nunca será mais fácil. Apenas mais apaixonante.

sábado, 5 de novembro de 2011

Apenas porque me perdes-te.

Nunca me considerei cobarde. Talvez demasiado receosa . Talvez demasiado preconceituosa. Mas evitar a única cura de todos os meus males, nunca tinha acontecido.
A verdade, apesar de estar demasiado evidente, torna-se demasiado clara quando te escrevo. Quando faço com que todos os pedaços do meu corpo vibrem com as tuas lembranças. Quando faço com que a noite tenha o teu nome. Queria-te, com todas as minhas forças. Em todos os meus sonhos. Mas perco-te, em todos os meus pesadelos.
A verdade? A verdade é que o Mundo jamais esperou por nós. Jamais teve o nosso nome ou jamais se importou com a nossa história. Sou eu, e foste tu. Já não és, e eu perdi-me. A verdade? És demasiado meu. És demasiado apaixonante e demasiado ofensivo. És demasiado para mim e demasiado pouco. És de tudo e um pouco de nada. A verdade? Nunca nos voltaremos a beijar ou a tocar. Olharás para mim com um misto de saudade e arrependimento. Verei, através dos teus olhos, que o desejo desapareceu. A amargura da nossa vida irá atormentar-nos. Porque ser infeliz, é viver no mesmo Mundo em que vives, e jamais poder ser tua. Ser infeliz, é dizer que me perdes-te sem sequer me teres tido. Ser infeliz, é ser feliz com outro que não tem o teu nome, o teu perfume e os teus lábios.

Ser infeliz, é ser feliz sem ti.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sei que se começar a chorar, nao vou conseguir parar.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dreams came true ?.

Para sempre, é demasiado forte. Demasiado único. Demasiado nosso. És tu e eu num dia de sol. Numa noite de nevoeiro. No meio de despedidas e finais. Sempre é o nosso ódio e desconfiança. É a nossa pena e o nosso futuro. São as nossas barreiras e a nossa vida.
Um dia, quando te voltar a ver, serás a minha memória de dias quentes e apaixonados. Serás a minha pequena vitória e maior tristeza. Porque sempre foste meu, e nunca quiseste. E porque eu sempre quis, e nunca te tive. Serás o meu sonho despedaçado e apenas me limitarei a ver-te no meio da família que será apenas tua. No Mundo que crias-te e que nunca me incluiu. Na cama que partilharás com um corpo quente e caloroso.
Um dia, serei alguém que não sou agora. Terei tido fracassos e desilusões. Terei criado Mundos e destruído outros. Mas manterei, no fundo do coração, o Mundo que desenhei à nossa medida. Vesti-me de branco e beijaste-me sem pudores. Vives-te e choras-te comigo a a geração mudou. Envelheces-te e todos os dias, me amavas um bocadinho mais. O nosso mundo era perfeito, como o nosso não é. Porque apenas contigo, existe a palavra sempre. Porque tambem contigo, nasceu a palavra Nunca. Nunca desistirei de ti, enquanto fores o senhor do meu Mundo, dos meus sonhos e do meu coração.
Por vezes, o amor não e sonho. É o pesadelo que nos magoa todos os dias da nossa vida.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nunca o faças.

Quem pensas que és ? A vida sempre foi aquilo que fizeste dela. Sempre foi o cruel caminho e a grandiosa imaginação. Sempre te crias-te dos momentos mais dolorosos e magníficos. Vives-te com o pecado de saber quem eras, e quem sempre quiseste ser. Mas nunca o arrastes contigo. Nunca peças perdão quando não estas arrependida. Nunca digas amo-te quando não estás apaixonada. Nunca digas Sim quando pensas que não.
O coração que te envolve não tem o nome dele. Nunca teve. Decidis-te mudar a armadura negra para uma reluzente. Decidis-te pintar-te de branco e derreter o gelo. Preferiste ter um Rei do que ser Rainha. Apenas te esqueces-te do pormenor da tua vida. Tens um nome proibido e um desejo insaciado. Nunca deixas-te de ser a Rainha de alguém, e sempre gostaste disso. Sempre quiseste o que nunca tiveste. E agora, desejas o que tens, e o que nunca chegarás a ter. Cuidado, de ti, depende uma vida. E por ti, nunca tiveste nada a perder. Sempre foste muito mais do que um nome, um corpo , um perfume. És feita de palavras. E por elas um dia voltarias. Deixarias de conseguir governar a vida perfeita que crias-te. Porque destruir nunca foi difícil. Mas sobreviver das ruínas é o desafio que sempre quiseste. O pecado é o mais doloroso. E por isso mesmo, gostas que seja o teu maior e melhor vicio.


A perfeição nunca chegará. Viver é gritar ao vento e sentir o sabor a sangue. É não querer nada e desejar tudo. É querer ser alguém e nunca ser ninguém. É ser a Rainha de todos e o peão de ninguém. É ser livre, e ser triste.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mais uma vez

As promessas ficam. Amava-te em silêncio e odiava-me em voz alta. Porque todos os sonhos se tornam pesadelos, e todas as promessas se tornam sacrifícios. E eu sabia disso.
O maior sacrifício, foi lembrar-te quando não estavas. Foi amar-te quando não podia. Foi deixar-te quando não queria. O maior sonho, foi apenas uma breve ilusão de que todos os milímetros seriam esquecidos, seriam abreviados. Porque seriamos nós a decidir a nossa distância. O maior erro, foi apenas sonhar. A tua vida mantêm-se inalterável, infeliz, longínqua. Pensei que sairia dela, quando nunca cheguei a entrar. E no final, apenas me apercebi que perdi o amor que mais amava, o meu.
Porque amor, cresci. Vivi. Sofri, e apaixonei-me. E por mais que te deva um Mundo, não te consigo dar nenhum. Por mais que queira continuar a história, não consigo escrever. Não consigo amar nem sequer ter saudades. Começa a sentir a dor de perder, eu começo a sentir a felicidade de amar todo o ano, toda a hora e a todo o momento. Nunca quis mais do que um segundo, mas ele deu-me muito mais do que pedi. E tu, nunca o soubeste fazer.

sábado, 4 de junho de 2011

No dia em que te perder

Jamais te irei implorar para voltares. Porque no dia em que te perder, perco todas as esperanças e todas as memórias. Prefiro viver sem coração, do que com um despedaçado. Prefiro ignorar-te para sempre, do que saber que estás vivo.
Porque no dia em que te perder, levas contigo a parte que te ama perdidamente. Levas todos os momentos e todos os beijos. Irei renascer como o sol que nasce todos os dias, sem que saiba quem és ou o que fomos. Na verdade, irei voltar a ser quem nunca quis. Irei tornar-me na presa insensata. E tu, apenas vais voltar para a tua transformação. O orgulho que terei não supera todo a angustia de não continuares meu. Abdicar de ti, será a coisa mais difícil que irei fazer, e a mais corajosa. Porque abdicar de ti, é abdicar de mim. Mas amo-te demais para não te deixar seres quem és, e tu apenas me vais odiar por continuar a ser quem sempre fui.