domingo, 20 de dezembro de 2009

Justiça

Quando o amor falar mais alto, terei a paz de espírito pretendida. Até lá, deixarei que todos os outros vivam no seu engano odioso, em que a felicidade se adia e o sofrimento do presente é banalizado como amor.
Até que todos os outros se transformem no monstro que sempre foram, adiarei o amor. Não preciso de mais enganos perversos, sorrisos falsos ou sofrimentos constantes. Da vida, tiro a paz e a felicidade que ela me dá. Se não a tens, e eu espero que sim, poderei finalmente chegar a conclusão que afinal, a vida é justa.

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