quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tens de ser .

Estás perdida. No antro do desespero absoluto, perdes-te as forças de o conseguir renunciar. De lhe tirar a parte que te pertence. De proclamar-te Rainha absoluta. Não admites que perdeste a Guerra, porque a Batalha tem o teu nome. Não admites que mataste o inimigo, porque sabes que foste tu que morreste . Não te consideras vencedora, porque já perdeste á demasiado tempo.
Querias o jogo da tua vida, sem o teu melhor jogador. Queres ser imortal, e que todos os outros o sejam também. Queres viver a felicidade que não tens. E queres dá-la a quem não a quer. Queres o que não tens. E desperdiças o que tens. E quando os papeis se inverterem. Já não estás cá.
A despedida não tem de ser triste. Apenas tem de ser para sempre. O final não tem de ser dele, mas tem de ser com alguém. O beijo não tem de ser eterno, mas tem de ser memorável. O verão não tem de ser o ano inteiro. Mas tem de ser inesquecível.

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