És a minha mais dolorosa incógnita. Não percebes que a insegurança que te traz até mim, destrói as memórias e a idealização de um futuro perfeito. Não percebes que é demasiado tempo sem um sinal de vida. E depois disso, acaba por ser apenas uma questão de sobrevivência. Acabo por tentar encontrar aquilo que perdi, sem saber que a tua presença é muito mais forte do que aquilo que eu estou disposta a lutar.
Depois chega o dia, em que finalmente te vejo como homem e tu me ves como mulher. Mas o tempo chega demasiado tarde para as nossas esperanças fracassadas. Tu queres acreditar em mim, e não consegues. Eu quero tentar desculpar-te, e também não consigo. Vivemos o presente que todos os outros construíram para nos, porque nos falta as forças para construir pelas nossas mãos. Odeio-te por partires e desejo-te por voltares. O nosso final repete-se sem que nenhum de nós consiga terminá-lo. Fica um vazio de esperanças e sonhos. E fica um presente de amargura e desespero.
Fica a insatisfação de te perder. Fica a tristeza de ter de ficar.
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