quinta-feira, 19 de agosto de 2010

We are young. We are strong.

És a minha mais dolorosa incógnita. Não percebes que a insegurança que te traz até mim, destrói as memórias e a idealização de um futuro perfeito. Não percebes que é demasiado tempo sem um sinal de vida. E depois disso, acaba por ser apenas uma questão de sobrevivência. Acabo por tentar encontrar aquilo que perdi, sem saber que a tua presença é muito mais forte do que aquilo que eu estou disposta a lutar.
Depois chega o dia, em que finalmente te vejo como homem e tu me ves como mulher. Mas o tempo chega demasiado tarde para as nossas esperanças fracassadas. Tu queres acreditar em mim, e não consegues. Eu quero tentar desculpar-te, e também não consigo. Vivemos o presente que todos os outros construíram para nos, porque nos falta as forças para construir pelas nossas mãos. Odeio-te por partires e desejo-te por voltares. O nosso final repete-se sem que nenhum de nós consiga terminá-lo. Fica um vazio de esperanças e sonhos. E fica um presente de amargura e desespero.
Fica a insatisfação de te perder. Fica a tristeza de ter de ficar.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Fiquei sem palavras para descrever o que me vai na alma. Foi a primeira vez que tudo isto me aconteceu. Sinto-me demasiado impotente perante o sentimento tao devastador. Pensava que conhecia o Mundo, mas afinal de contas, ele é que me conhece a mim.

' Reamonn, star'

sábado, 14 de agosto de 2010

Regras.

Perdi a noção da realidade assim que entraste nela. Não quero saber das regras das quais estas prisioneiro. Vais regrar-te pelas minhas próprias regras. E sabes que mais? Eu nunca as tive.
Still loving you.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tens de ser .

Estás perdida. No antro do desespero absoluto, perdes-te as forças de o conseguir renunciar. De lhe tirar a parte que te pertence. De proclamar-te Rainha absoluta. Não admites que perdeste a Guerra, porque a Batalha tem o teu nome. Não admites que mataste o inimigo, porque sabes que foste tu que morreste . Não te consideras vencedora, porque já perdeste á demasiado tempo.
Querias o jogo da tua vida, sem o teu melhor jogador. Queres ser imortal, e que todos os outros o sejam também. Queres viver a felicidade que não tens. E queres dá-la a quem não a quer. Queres o que não tens. E desperdiças o que tens. E quando os papeis se inverterem. Já não estás cá.
A despedida não tem de ser triste. Apenas tem de ser para sempre. O final não tem de ser dele, mas tem de ser com alguém. O beijo não tem de ser eterno, mas tem de ser memorável. O verão não tem de ser o ano inteiro. Mas tem de ser inesquecível.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ai de mim.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Finalmente, vi-te. Ainda nao és Meu.
















Ainda.

domingo, 1 de agosto de 2010

H

Não queria. Mas de repente, vi-me a escorregar-te dos teus braços para a agua salgada. Salpiquei-te e, mais tarde, empurrei-te, mas tu não te importaste. Eras o espelho da mais pura felicidade, e eu não fugia à nossa regra. Sorrimos felizes, e cansados. Vim embora, tentado pela primeira vez na vida, que não percebesses que a minha momentânea zanga era a brincar. Mas percebeste. Puxaste-me para ti, como se não houvesse outro sitio onde pertencesse, e olhaste-me nos olhos como se fosse a primeira vez. E era. Todas as vezes eram as primeiras, e podiam ser as últimas. Deitamo-nos na areia, e encostei-me a ti. Não falámos. Mas também não precisávamos. Ficamos ali, ate que o sol se tornasse apenas em luz, altura em que os nossos corpos semi-nus pediam roupas. Vesti-mos as roupas e saímos da praia. Demos as mãos e voltamos as costas ao sol. Ele estava a ir-se embora, e nós também.

‘ O amor de histórias, fica aqui. O amor da vida, fica entre nós. Não é perfeito, nem nosso. Apenas o desejamos no auge do sentimento e da perca. Mesmo que nunca exista. Mesmo que nunca o queira. Mesmo que nunca te queira. ‘