sábado, 21 de março de 2009









Naquela noite escura, onde nem a lua se atreveu a espreitar. Por entre ruas sombrias onde nem o diabo quer andar. Naquela cidade estranha onde ninguém ousa viver. Num Mundo incógnito que ninguém sabe que existe. Vives tu.
No se vê vivalma. Não se sente. Não se cheira. Nada se mexe. Vagueias perdida. Dou te razão, mas não te dou escolha. Prefiro que permaneças ai, sem rumo nem esperança. Prefiro que te encontres a ti mesma, antes de me encontrares todos os outros. Quero-te no inferno, para te dar o céu. Quero que encontres as sombras para puderes encontrar a luz. Quero-te morta, antes de te querer viva.




Hoje, o vento bateu-me na cara e o cabelo voou para longe. O coração colou-se as costelas e furou-se Não te preocupes, só tinha ar lá dentro. O restinho que sobrava de ti fugiu para longe, por entre muros e pinhais. Não te vou procurar, és pequeno demais para ser encontrado.










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tremidélaaas