A dor atravessou-me o corpo como se me tivessem trespassado com uma lâmina. Não quis saber, como se esta já fizesse parte de mim. Continuei para a frente, a fugir do destino e da perdição. Só quando quis voar, é que me apercebi que já não conseguia. A minha asa restante limitava-se a bater indefesa e indiferente á minha perda. Abandonei os sonhos sem saber que eles também me abandonavam. Sem saber que não eram eles que precisavam de mim. Sem saber que tudo o que me restava, era voar.
Será que as asas se conseguem coser?
sim, tens é de ter a linha e a agulha certa!
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